O asfalto é a peste negra do século XXI. Uma epidemia que ceifa perto de 1,22 milhões de pessoas por ano. E reduz a esperança média de vida das populações em 30 anos. Em 2020, segundo a Organização Mundial de Saúde, a sinistralidade rodoviária será a 3.ª causa de morte, ultrapassando flagelos como a guerra e a SIDA. Por : Jorge Flores
Resultados gráficos dos inquéritos efectuados ao 11º e 12º anos
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Diário de Bordo 8
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
PONTOS NEGROS DA REGIÃO DE FÁTIMA
- · Reparação e colocação dos rails;
- · Colocação Iluminação da estrada em toda a sua extensão;
- · Colocação de sinais verticais de perigo luminosos, ecológicos;
- · Colocação de redes nas encostas de modo a impedir derrocadas para a estrada.
- · Colocação de lombas;
- · Mais passadeiras;
- Colocação de iluminação na estrada
- Colocação de sinalização vertical de perigo
- · Colocação de lombas;
- · Colocação de semáforos de controlo de velocidade;
- · Mais iluminação na estrada
- · Renovação do alcatrão na estrada;
SAÍDA DE CAMPO AO QUARTEL DOS BOMBEIROS DE FÁTIMA
No passado dia 22 de Janeiro de 2011, concretizámos a nossa segunda saída de campo, ao Quartel dos Bombeiros de Fátima, com o objectivo de ficarmos a conhecer os chamados “pontos negros” da nossa região.
Entrevistámos o Comandante dos Bombeiros de Fátima, Gaspar Reis, que nos indicou os locais mais problemáticos da região de Fátima, entre eles , descida da Alvega, estrada da Moita do Martinho, estrada do Bairro, estrada da Casa Velha, Avenida Dom José Alves Correia da Silva, Avenida do Papa João XXIII e a Avenida Beato Nuno. Ficámos também a perceber as razões por estas estradas serem tão perigosas.
A estrada da Alvega, segundo o Comandante, está mal construída, a sua acentuada inclinação dá origem a derrames de combustível, o que provoca a derrapagem das viaturas e a perda de controlo do veículo na estrada. Esta estrada tem também curvas com um ângulo bastante fechado, em que o raile termina precisamente onde os despistes acontecem.
A estrada do Bairro é uma estrada recta que convida à velocidade e que tem também cruzamentos onde hà alguma falta de cuidado por parte dos condutores.
A Avenida Dom José Alves Correia da Silva, a Avenida Papa João XXIII e a Avenida Beato Nuno são muito perigosas, mas estas em atropelamentos, porque como não existem passagens desníveladas, os peões têm de passar ao mesmo nível dos carros, o que aumenta a probabilidade de atropelamento.
A estrada da Casa Velha tem muito movimento e tem um piso (alcatrão ) muito reduzido que se foi desgastando, de maneira a que quando se dão as primeiras chuvas no Outono, os condutores travam, e o automóvel ganha mais velocidade, despistando-se.
Estrada da Moita do Martinho é uma estrada recta que favorece uma velocidade excessiva, levando aos despistes.
Conseguímos também perceber que as faixas etárias mais afectadas são os jovens, devido à falta de prática, e as pessoas de idade mais avançada, que devido a indisposiçoes ou quebras de tensão, durante a condução, não conseguem mobilizar o carro.
As épocas do ano mais afectadas pela sinistralidade são o Outono quando se dão as primeiras chuvas, porque as estradas não estão lavadas. Embora a sinistralidade tenha vindo a diminuir, no Verão, nos dias em que a intensidade de trânsito é maior (31 de julho/1 de Agosto, 15 de Agosto, 31 de Agosto/1 de Setembro) o número de acidentes é mais elevado.
Assim, com um dos nossos principais objectivos concluídos, podemos então prosseguir com o nosso projecto e tentar tornar Fátima uma cidade mais segura, relativamente aos acidentes rodoviários.